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Coluna Inteligencia Emocional
Coach Luciana Künzler
Aushwitz, era o nome dado ao complexo dos campos de concentração, localizados no Sul da Polônia, maior símbolo do Holocausto.
Parece um lugar estranho para falar sobre COACHING e INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.
Durante a segunda guerra mundial milhões de pessoas, a maioria judeus mais
poloneses, russos e ciganos também, foram levados à morte em campos de
concentração.
Escolhi falar sobre isso hoje, para analisar a importância da Inteligência
Emocional nas piores condições possíveis. Victor Frankl era psiquiatra em
Viena. Ele tinha muitos pacientes, levava uma vida boa e era judeu.
Quando irrompeu a segunda guerra mundial foi cercado pelos nazistas junto
com milhares de outros e levado em um trem de carga para Aushiwitz. Quando
chegou, Frankl traçou três metas para si:
1 - Sobreviver;
2 - Usar suas habilidades médicas para ajudar;
3 - Tentar aprender alguma coisa.
Imagine isso, tentar aprender alguma coisa em meio ao holocausto. Mas Frankl
conseguiu atingir suas três metas. E depois da guerra retornou à Viena e escreveu
o seu tão consagrado livro “O Homem em Busca de um Sentido” no qual explicou o
que havia aprendido.
No seu livro, Frankl reconheceu que a maioria dos prisioneiros era executada
pouco tempo depois de chegar. Mas Frankl concentrou seus estudos naqueles que,
como ele mesmo, em vez disso, foram postos a trabalhar sob as piores condições
imagináveis. Milhões morreram. Mas entre aqueles que sobreviveram Victor Frankl
encontrou uma linha comum, um traço essencial à sobrevivência. Todos aqueles
que tinham conseguido sobreviver ainda tinham algo importante para fazer em
seus futuros. Vou repetir isso: todos aqueles que tinham conseguido
sobreviver ainda tinham algo importante para fazer em seus futuros. E
aqui vemos o padrão novamente, o poder de uma visão do futuro para ajudar a
vencer uma chance incrivelmente pequena. Vou exemplificar com uma das histórias
de Frankl. “Dois homens pretendiam se suicidar; era um acontecimento comum aqui
no campo. Seus amigos, literalmente, salvaram suas vidas lembrando-lhes de seus
futuros. Para um, o seu filho que o adorava e que o esperava num país seguro.
Para o outro era uma coisa, não uma pessoa. Esse homem era um cientista que
havia escrito uma série de livros que ainda precisava ser terminada. Seu
trabalho não poderia ser feito por ninguém mais. E quando foram lembrados de
suas responsabilidades para com o futuro eles aceitaram e tiveram forças para
aguentar e sobreviver”.
Funcionou para Frankl também. Ele escreveu: “Quase em pranto pela dor eu
continuava pensando nos inúmeros pequenos problemas de nossa vida miserável, o
que havia para comer à noite? Se vier um pedaço de salsicha como ração extra
devo trocá-la por um pedaço de pão? Devo trocar meu último cigarro – que foi o
resto de um presente que eu recebi há duas semanas – por um prato de sopa? Como
posso arrumar um pedaço de arame para substituir o outro que amarrava um dos
meus sapatos? Quem poderia me arranjar trabalho no campo em lugar de ter de
aguentar essa marcha diária terrivelmente longa? Fiquei aborrecido com a
situação das coisas que me obrigava a pensar todo dia e toda hora somente
nessas coisas banais. Eu forcei a minha mente para mudar para outro assunto. De
repente, eu me vi no palco de um auditório bem iluminado, quente e muito
agradável. Diante de mim havia uma platéia atenta em cadeiras estofadas
confortáveis. Eu estava dando uma palestra sobre a psicologia no campo de
concentração. Com este método eu consegui, de certo modo, passar por cima da situação,
por cima do sofrimento daqueles dias”. E ele os observava como se agora já
tivesse passado.
A mensagem de Frankl é clara. É essencial, para você, pra mim, ter alguma
coisa importante ainda por fazer, ter uma visão positiva do nosso futuro e ser
emocionalmente inteligente. Porque é isso que dá significado à vida. Frankl
escreveu: “É uma peculiaridade humana só ser capaz de poder viver olhando para
o futuro”.
E esta é a sua salvação, até mesmo nos momentos mais difíceis de sua
existência. Visão de futuro, planejamento, sonho, objetivo, são entre outras
atitudes que se aprende no processo de coaching e inteligência emocional.
Que tal conhecer mais sobre o processo??
Forte Abraço.....e Boraaaa
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